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Che Guevara

Che Guevara
Mártir Revolucionário

sábado, 16 de outubro de 2010

Católicos paraibanos x Dom Aldo Pagotto

Uma carta aberta assinada por integrantes da própria Igreja Católica, a exemplo de Leigos, Leigas, Religiosas, Religiosos, Diáconos e Presbíteros da Arquidiocese da Paraíba foi encaminhada aos responsáveis de diferentes instâncias eclesiais como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), CNBB Nordeste II e a Arquidiocese da Paraíba, sob forma de denúncia contra o arcebispo Dom Aldo Pagotto (foto). O objetivo da carta é pedir a substituição do religioso na Paraíba e externar ‘profundas inquietações em relação à situação comprometedora de nossa Arquidiocese, tendo em vista a já longa sequência de atos deploráveis reiteradamente cometidos pelo Sr. Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, desde o primeiro ano de sua chegada a essa Arquidiocese’.
No início do mês o arcebispo da Paraíba foi alvo de outra manifestação de protesto. Na ocasião, uma nota de repúdio assinada por entidades ligadas à Igreja Católica, a exemplo das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), CPT (Comissão Pastoral da Terra), em parceria com a Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB), sindicatos e movimentos sociais foi enviada por causa das manifestações de Dom Aldo Pagotto contra o Grito dos Excluídos e o plebiscito sobre o limite da propriedade rural no Brasil.

Confira logo abaixo a íntegra da carta aberta.

João Pessoa, 09 de setembro de 2010

Ao Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri
Ao Sr. Presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha
Ao Sr. Presidente do Regional Nordeste II da CNBB, Dom Antônio Muniz Fernandes
Aos membros das instâncias colegiadas da Arquidiocese da Paraíba
Srs. Bispos, nossos Irmãos,
Em carta aberta, nós, Leigos, Leigas, Religiosas, Religiosos, Diáconos e Presbíteros da Arquidiocese da Paraíba, abaixo-assinados, dirigimo-nos respeitosamente aos Srs. Responsáveis pelas diferentes instâncias eclesiais, inclusive as instâncias colegiadas da CNBB, da CNBB Nordeste II e da Arquidiocese da Paraíba, para externar-lhes nossas profundas inquietações em relação à situação comprometedora de nossa Arquidiocese, tendo em vista a já longa sequência de atos deploráveis REITERADAMENTE cometidos pelo Sr. Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo di Cillo Pagotto, desde o primeiro ano de sua chegada a essa Arquidiocese (cf. documentos anexos), principalmente no tocante ao seu relacionamento sistematicamente desrespeitoso e preconceituoso em relação aos pobres, à maioria das pastorais sociais (que não apenas não têm contado com seu apoio, antes têm sido por ele hostilizadas). Atos dessa natureza se sucedem, sem qualquer sinal de mudança de atitude por parte de Dom Aldo. Entendemos chegada a hora de apelarmos a quem tem o dever de se posicionar claramente sobre tal situação, que só tende a agravar-se, caso continue prevalecendo o silenciamento ou a omissão diante da lista considerável de atitudes de desdém ou de humilhação a tudo que diga respeito, por exemplo, às CEBs, à CPT, aos leigos, leigas, religiosas ou até a padres e outros grupos pastorais comprometidos com a causa dos pobres, com igual atitude em relação aos movimentos populares, constantemente agredidos por suas palavras e atos, tratando aos pobres com arrogância e desprezo, enquanto trata com privilégio os ricos e poderosos e seus respectivos interesses. Para tanto, não hesita em apelar, quando lhe convém, e de forma unilateral, aos rigores do Código de Direito Canônico, como o fez em relação à suspensão de ordens do Pe. Luiz Couto.
Seu mais recente ato de desrespeito e de preconceito contra os pobres e suas legítimas demandas se deu por meio da imprensa local – na qual aparece com uma freqüência pouco recomendável a um pastor de quem se espera discrição e prudência. Desta feita, numa atitude de afronta a um pleito legítimo e justo como é o Plebiscito pelo limite do tamanho da propriedade da terra, no Brasil, medida já tomada inclusive por diversos países, inclusive a Itália, bandeira amplamente consensual entre as organizações de base da sociedade brasileira (pleito assumido pela CNBB, pelo CONIC e mais de cinqüenta entidades e movimentos populares) e que tem fundamento na própria Doutrina Social da Igreja e nos Documentos da CNBB.
Eis que, sem tomar em conta sequer os documentos que fundamentam a iniciativa, Dom Aldo Pagotto vai ao Correio da Paraíba, em coluna assinada pelo mesmo, em artigo publicado a dois dias do início do referido Plebiscito, e trata de questionar – já a partir do título capcioso de seu artigo “Limite à propriedade produtiva?” - a validade do Plebiscito, tecendo insinuações injuriosas– inclusive de roubo - contra os pobres e contra os movimentos populares. Não contente com a desfeita, volta à sua coluna semanal de Domingo, dia 5 de setembro, em pleno período de realização do referido Plebiscito, para reiterar sua posição.
Diante desses fatos graves, em que é o próprio pastor que se mantém intransigente em seu comportamento sistemático de semear o divisionismo em seu rebanho, vimos solicitar encarecidamente às diferentes instâncias eclesiais que os Srs. representam, a substituição do atual arcebispo, Dom Aldo Pagotto, convencidos que estamos, por fatos concretos de que ele não atende aos requisitos pastorais e pedagógicos de um pastor, no cuidado de seu rebanho.
Confiantes em sua prudência pastoral, e aguardando seu pronunciamento e as providências urgentes que o caso requer, expressamos-lhes nossas saudações fraternas.
Alder Júlio Ferreira Calado - Diácono
Elias Cândido do Nascimento – Leigo, Coordenador do MTC/NE-II
Genaro Ieno – Ex-Agente de Pastoral Leigo
Rolando Lazarte – Sociólogo, ex-professor da UFPB
Lívia Lima Pinheiro – Leiga, ex-Membro da Equipe Exec. Setor Juvent.
Romero Venâncio Júnior – Leigo, Professor Universitário
Genielly Ribeiro da Assunção - Leiga
José Brendan Macdonald – Leigo, Assessor na formação de jovens do meio popular
Eduardo Côrtes Aranha – Leigo
Antônio Alberto Pereira – Professor da UFPB
Ricardo Brindeiro - Animador das Pastorais Sociais
Arivaldo José Sezyshta – Coordenador do Serviço Pastoral dos Migrantes do Nordeste
Maria Angelina de Oliveira – Ex-Coordenadora da JOC (nacional e internacional)
José Gilson Silva Alves – Dirigente Sindical (SINTER – PB)
Luiz Lima de Almeida – Dirigente Sindical (SINTR - PB)
Renato Paulino Lanfranchi – Leigo, ativista de direitos humanos
Raimundo Nonato de Queiroz – Educador de Jovens Cristãos
Luciano Batista de Souza – Nós Também Somos Igreja
Luciano de Sousa Silva – Professor da UFPB
João da Cruz Fragoso – Leigo, membro do Grupo Nós Também Somos Igreja
José Marcos Batista de Moraes – Assessor da Past. Juventude/ C.G
Gilma Fernandes B. Madruga – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Samantha Pollyanna M. Pimentel – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Íris Charlene Lima de Abreu – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
Janaína Brasileiro Formiga – Leiga, Educadora de Jovens Cristãos
José Washington de Oliveira Castro Júnior - Leigo, Educador de Jovens Cristãos
Magdala Cavalcanti de Melo – Leiga, membro do Grupo Nós Também Somos Igreja
Valdênia Paulino Lanfranchi – Advogada de Direitos Humanos
Pedro Ferreira de Lima – Diretor do SINTRICOM
Luiz Muniz de Lima - Diretor do SINTRICOM
Maria José Moura Araújo – Projeto Sal da Terra
Erasmo França de Sousa – SINTRICOM
Josiana da S. Ferreira – SINDTESP
José Laurentino da Silva - SINTRICOM
Ednalva Costa da Silva - SINTRICOM
Rafaela Carneiro Cláudio – Leiga, Coord. Assembléia Popular
Adenilton Felinto da Silva – Leigo – Educador Popular
Rosa Lisboa – Leiga – Educadora Popular
Gleyson Ricardo A. de Melo – Leigo, Assembléia Popular
Dora Delfino - Leiga, Rede de Educadores do NE
João Batista da Silva - Leigo
José Santana – SINTRICOM
Eulina Pereira Ferreira – Projeto Sal Terra
Gilberto Paulino de Oliveira – CUT
Edmilson da Silva Souza – Leigo
Francisco D. H. dos Santos – Leigo
Eliana Alda de F. Calado – Leiga
Maria de Oliveira Ferreira Filha – Professora da UFPB

Da redação do Portal Correio com assessoria

Qual é o dom do Dom?



É muito interessante todo esse movimento criado por alguns religiosos contra a candidatura da companheira Dilma Rousseff. Digo isto, pois seus líderes o entitulam: "Movimento em defesa da vida e da família." Há pouco, assisti a um vídeo, postado no Youtube e entitulado Vida x Eleições 2010, no qual o atual arcebispo metropolitano da Paraìba, Dom Aldo Pagotto, faz duras críticas ao governo Lula e a nossa atual candidata ao governo. Ele cita uma carta de 1948, do então Papa Pio XII, a qual criticava os regimes autoritaristas instalados na Europa. Para fazer valer seus argumentos, Dom Aldo Pagotto, se diz representante de uma instituição que defende a vida e a família. Caros leitores, em um passado não muito distante vivemos e sofremos uma ditadura em nosso país. Eram tempos difíceis! Onde estavam esses líderes religiosos que defendiam a vida e a família? Em postagens anteriores, citei alguns exemplos de torturas e mortes durante os anos de chumbo. Na época, igreja católica no Brasil jamais ousou defender nosso povo. Prova disto é que quase não temos muitos exemplos de sacerdotes perseguidos pelo regime militar. Hoje é cômodo "defender a vida"! Temos um governo que defende as diversidades de opiniões e coloca muitos assuntos, ditos "tabus religiosos", em pauta para o debate social. Se tivesse se instaurando uma nova ditadura no Brasil não haveria liberdade para o nobre Dom Aldo divulgar um vídeo atacando o governo e seus representantes, os quais foram eleitos pelo voto direto em um país que hoje é exemplo mundial de democracia, o Brasil. Tive a oprtunidade, quando seminarista, de conhecer e de conviver com o então Padre Aldo Pagotto, nos anos 90, em Fortaleza/Ce. Ele sempre foi contra os movimentos sociais liderados por outros padres dentro da própria igreja católica. As CEBs (Comunidades Eclesiais de Bases), movimentos católicos que lutam a favor dos mais pobres e que procura trazer uma vida digna ao homem, principalmente o do campo, sempre foram alvos dos ataques injustificados de Dom Aldo. Quero ressaltar que esses movimentos católicos sempre tiveram o total apoio do Partido dos Trabalhadores - PT, e muitos dos nossos militantes são católicos fervorosos. Postarei, ainda hoje, uma cópia de uma nota de repúdio contra a pessoa do Dom Aldo Pagotto que foi enviada por representantes católicos da paraíba aos bispos representantes do vaticano no Brasil e CNBB.  Se os católicos da Paraíba estão contra ele, não podemos dizer que ele fala pelos católicos! Antes de concluir, deixo claro que sou contra o aborto e sempre lutei pela plena valorização da vida.

domingo, 11 de abril de 2010

Eles devem ser perdoados?


Sempre me perguntei: Qual o porquê do perdão aos torturadores? Na próxima quarta-feira, no STJ (Supremo Tribunal de Justiça), dar-se-á início ao julgamento de uma ação movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) sobre a LEI DA ANISTIA. O general João Batista Figueiredo sucedeu Geisel na Presidência da República em 15 de março de 1979, garantindo que conduziria o processo de “abertura política” do regime até a democratização do país. Sua primeira medida foi a sanção da Lei de Anistia, em agosto de 1979, que era ampla, geral e irrestrita, ou seja, beneficiava todos os acusados ou condenados por crimes políticos, entre eles inclusive os agentes do aparelho repressivo do regime (os torturadores), que ficavam livres de processos futuros.Com o fim da ditadura no Brasil e com a intenção de perdoar atos de violência, tortura, exílios, assassinatos, sequestros, estupros entre outros, promovidos pelos militares que estiveram no poder por décadas, essa lei continuou em vigor e permanece até hoje. Na época de sua criação, os militares que deixavam o poder alegaram que não houve violência apenas por parte deles, mas que também os "COMUNISTAS", nome dado à todos aqueles que se opunham ao regime, promoveram atentados e causaram a morte de muitos soldados. Essa lei, então perdoaria os dois lados. Mas é preciso ressaltar que aquela era uma luta injusta. De um lado, soldados armados, tanques de guerra, prisões com celas de torturas. Do outro, civís. Homens e mulheres que ousavam questionar o regime. Não podemos nos esquecer da completa falta de liberdade de imprensa. Muitos jornalistas foram perseguidos, torturados e, em muitos casos, assassinados. Eis alguns relatos de torturas:

Aurora Maria do Nascimento Furtado – militante da ALN (Ação Libertadora Nacional), foi presa em uma emboscada em que matou um policial e feriu outro. Revoltados, seus algozes a penduraram no pau-de-arara, mesmo com o braço estraçalhado por um tiro. Assim que foi pendurada, houve fratura exposta. Como Aurora não dava informação alguma, aplicaram nela a chamada “Coroa de Cristo”. Trata-se de um torniquete de aço que pressionava o crânio. A violência foi tanta, que Aurora perdeu a vida com afundamento do crânio e um olho saltando da órbita tamanha foi a pressão do torniquete.



 Sônia Maria de Moraes Angel Jones – presa juntamente com seu companheiro Antônio Carlos Bicalho Lana, foi cruelmente torturada. Teve os seios arrancados na tortura e morreu após ter introduzido em sua vagina um cassetete que lhe perfurou os órgãos internos, causando hemorragia. O mais cruel de tudo, é que entregaram à família o cassetete que causou a morte de Sônia.
A questão é que a tortura, disseminada pela ditadura na década de 60, espalhou-se pelo país e tornou-se prática comum e, até os dias de hoje, é utilizada pela polícia em interrogatórios.



 

 Uma das ações mais marcantes da repressão da ditadura foi a morte do jornalista Vladimir Herzog, em 25 de outubro de 1975. Diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo, Herzog foi acusado de pertencer ao PCB. Apresentando-se voluntariamente no DOI-CODI de São Paulo, foi encontrado morto em uma das celas do órgão, enforcado com seu próprio cinto. Ninguém acredita na versão oficial de suicídio.
Algumas fotos de presos políticos: 

Como dizia Ernesto “Che” Guevara: “A única coisa em que eu creio é que nós temos que ter a suficiente capacidade de destruir todas as opiniões contrárias baseados em argumentos, ou, se não, deixar que todas as opiniões se expressem. Opinião que temos que destruir com pancada é opinião que tem vantagem sobre nós”. Por isso, diga não à tortura! TORTURA, NUNCA MAIS!

PT Jovem - Ipanguaçu/RN





No dia 27 de março, houve o primeiro encontro de jovens de Ipanguaçu, onde muitos deles estão iniciando sua formação política e farão parte do PT Jovem. Essa é uma iniciativa do prefeito Leonardo Oliveira, através do Diretório Municipal do PT de Ipanguaçu. Há jovens que residem na zona urbana e também em várias comunidades: Arapuá, Pedrinhas, Pataxó, Olho D'água, etc. Estiveram presentes ao evento o prefeito Leonardo Oliveira (PT), o presidente da Cãmara municipal, o senhor Tunefis Moraes, secretários municipais e membros do diretório do partido em Ipanguaçu. Esse grupo promete atuar em todas as áreas de interesse da juventude. Algo que foi esquecido por todas as administrações anteriores. Jovens, sejam bem-vindo(a)s ao Partido dos Trabalhadores!   

Vejam como a vida pode ser complicada!

Encontrei o texto abaixo em um site e o estou postando agora. Se preferirem, cliquem na imagem do texto para ampliá-lo!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

SBT, o canal que não se importa com você!


A saga dos irmãos Winchester, sem nenhuma dúvida, foi a melhor série que o SBT pôs no ar. O problema é que o canal já anunciou que vai tirá-la do ar, ou seja, só apresentará a primeira temporada. Não fiquei surpreso com essa notícia. O SBT tem a mania de desrespeitar o seu público e depositam seus esforços em programas de auditório, cada um pior que o outro. Foi assim com a série Small Ville e será com Supernatural. Mas para os fãs da saga, que assim como eu não poderão acompanhar pela tv aberta a segunda temporada, resta apenas assinar um canal fechado ou comprar todas as outras temporadas. Na minha página do orkut vocês podem assistir a dois vídeos da série. Se vocês concordam comigo, façam comentários abaixo dessa postagem.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

"Yes, we can?"



A imagem de bom moço do presidente dos Estados Unidos da América começou a ruir há alguns meses. Desde que ele prometeu anular os julgamentos ilegais feitos em prisões americanas em todo o mundo e não o fez. Mantendo as mesmas medidas pretecionistas de seu antecessor, George Bush. Sem falar que ele aumentou o número de soldados no Afeganistão e Iraque. O mundo via Barack Obama como um herói. Não nego que torci muito para que ele fosse eleito presidente e acredito que grande parte da população mundial fez o mesmo, mas sempre alertei meus amigos sobre a verdadeira face do nosso "herói". Nunca me enganei, achando que ele fizesse grandes mudanças que influenciassem o modo de como encaramos a política imperialista americana. Seu mais recente erro foi o documento apresentado por sua equipe na cúpula mundial que discutiu o aquecimento global em Copenhagem. Na teoria, cada país teria de apresentar formalmente um proposta de redução de emissão de gases danosos à atmosfera. Criou-se uma grande expectativa sobre a proposta americana, afinal seria a primeira grande demonstração ao mundo de mudanças na política ambiental de seu governo. Vocês sabem em que o governo Obama é melhor que o governo Bush quando o assunto é meio-ambiente? Em nada! Sua proposta na conferência foi igual a do Bush. Poderíamos até dizer que foi pior, se considerarmos que em seu discurso Obama disse que sua proposta tinham várias ressalvas. Nesse cenário caótico, tendo em vista o fiasco que se tornou essa conferência, o Brasil, representado pelo presidente Lula, saiu de Copenhagem como o país que realmente estabeleceu metas concretas de redução de emissão de dióxido de carbono. Inclusive, o presidente Lula, numa última tentativa de pressionar os americanos a um acordo, afirmou que mesmo sem o Brasil ter de se sacrificar, pagando uma conta que não era nossa, ele se comprometeu em doar dinheiro para um fundo mundial em ajuda aos paíse pobres, para que eles pudessem enfrentar as consequências do aquecimento global. Mesmo assim, Obama continuou irredutível. Lembro agora de um livro que li, Ensaio para a Cegueira, do escritor José Saramago. Resumindo, o livro faz um alerta: "Todo oprimido é um opressor em potencial."